sábado, 19 de maio de 2018

Poema a Vida por William Shakespeare


Soneto 116


De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfange não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma para a eternidade.
Se isso é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.
William Shakespeare

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Minutos de Reflexão


Dê bastante valor ao que você faz por amor, mesmo que tal coisa pareça pequena ou sem importância.
Compartilhe ao máximo sua sensibilidade e visão de coisas que aparentemente não tem uma atenção considerável. Pois você está tentando fazer parte de algo, e isso é importante.
 Agregue coisas boas. Estamos no auge da internet, compartilhe ideias, experiências, as boas e ruins da sua vida. Compartilhe sonhos, aconselhe e seja menos intolerante. Respeite as diferenças. Compartilhe seus fracassos, não apenas as vitórias.
Seja mais você e descubra quem são os seus verdadeiros companheiros de batalha. Não julgue quem não ficar ao seu lado pois cada um tem a sua personalidade, o seu jeito de ser. Ame-os, aceite-os como são, mesmo que de longe, sem eles saberem que tem um grande admirador.
Não deixe as frustrações do dia a dia te derrubar, sempre haverá um amanhã.
Um amanhã onde você vai acordar mais disposto a encarar o desafio que ontem não conseguiu.

Dyone Silva


Chave para a felicidade


Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós. É ter maturidade para admitir "eu errei". É ter ousadia para pedir "me perdoe". É ter sensibilidade para expressar "eu preciso de você". É ter capacidade de dizer "eu te amo".

Se feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã o milagre da vida.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz não é obra do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.

Ser feliz não é ter uma vida isenta de perdas e frustrações. É ser alegre, mesmo se vier a chorar. É viver intensamente, mesmo no leito de um hospital. É nunca deixar de sonhar, mesmo se tiver pesadelos. É dialogar consigo mesmo, ainda que a solidão o cerque.

É ser sempre jovem, mesmo se os cabelos embranquecerem. É contar histórias para os filhos, mesmo se o tempo for escasso. É amar os pais, mesmo se eles não o compreenderem. É agradecer muito, mesmo se as coisas derem errado. É transformar os erros em lições de vida.

Ser feliz é sentir o sabor da água, a brisa no rosto, o cheiro da terra molhada. É extrair das pequenas coisas grandes emoções. É encontrar todos os dias motivos para sorrir, mesmo se não existirem grandes fatos. É rir de suas próprias tolices.

Quais dessas características você possui?

Compartilho com vocês essas belas palavras de Augusto Cury.
Livro: Dez leis para ser feliz

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Minutos de Sabedoria



Clique na imagem para ampliar.
Alter ego


Ele ainda está aqui.
É! Bem aqui dentro, sussurrando.
Às vezes consigo ouvi-lo, pedindo pra voltar.
Ainda o sinto, ainda o enxergo.

Esqueço os pecados para seguir em frente.
Oitavo pecado capital.
Ele quer voltar.
Estendendo suas mãos.
Me chamando como se quisesse trocar de lugar. 
                                                                                 
Ainda posso senti-lo.
Rasgando minha pele, pedindo pra sair.               
Sua voz ecoando no meu peito.
Ele quer voltar.                                                     

Sou um usurpador se passando por você.
Como posso devolver tudo que te roubei?
Como posso te olhar depois de tudo?
Sou um destruidor de sonhos.

Vou te acordar.
Vou te iluminar.
Vou te chamar.
Você vai acordar?

Por Dyone Silva


terça-feira, 8 de maio de 2018

Minutos de Sabedoria


Procure pensar. Não seja autômato!
Você faz parte da Humanidade, é uma peça importante da Humanidade, e por menor que seja sua cultura, você tem o dom de raciocinar.
Pense com sua própria cabeça, procure saber donde vem e para onde vai.
Não viva às cegas!
Seja você mesmo!
Só você pode descobrir o caminho que lhe convém.

Carlos Torres Pastorino

segunda-feira, 7 de maio de 2018

O mito da caverna


Imaginemos, escreve Platão, uma caverna separada do mundo exterior por um alto muro. Entre esse muro e o chão da caverna há uma fresta por onde passa alguma luz externa, deixando a caverna na obscuridade quase completa. Desde seu nascimento, geração após geração, seres humanos estão acorrentados ali, sem poder mover a cabeça na direção da entrada nem se locomover até ela, forçados a olhar apenas a parede do fundo, vivendo sem nunca ter visto o mundo exterior nem a luz do sol. Estão quase no escuro e imobilizados.
Abaixo do muro, do lado de dentro da caverna, há um fogo que ilumina vagamente o interior sombrio e faz com que as coisas que se passem do lado de fora sejam projetadas como sombras nas paredes do fundo da caverna (pensamos na caverna como se fosse uma sala de cinema e o fogo como a luz de um projetor de filmes).
Do lado de fora, pessoas passam conversando e carregando nos ombros figuras ou imagens de homens, mulheres, animais cujas sombras também são projetadas na parede da caverna. Nunca tendo visto o mundo exterior, os prisioneiros julgam que as sombras das coisas e das pessoas, os sons de suas falas e as imagens que transportam nos ombros são as próprias coisas externas, e que os artefatos (as figuras e imagens que alguns transportam) são seres vivos que se movem e falam.
Os prisioneiros se comunicam, dando o nome às coisas que julgam ver (sem vê-las realmente, pois estão na obscuridade), e imaginam que o que escutam, e que não sabem que são sons vindo de fora, são as vozes das próprias sombras, e não dos seres humanos cujas as imagens estão projetadas na parede, e também imaginam que os sons produzidos pelos artefatos que essas pessoas carregam nos ombros são vozes de seres reais.
Qual é, pois, a situação dessas pessoas aprisionadas? Tomam sombras por realidade, tanto as sombras das coisas e dos seres humanos exteriores como as sombras dos artefatos fabricados por eles. Essa confusão, porém, não tem como causa um defeito na natureza dos prisioneiros, e sim as condições adversas em que se encontram. Que aconteceria se eles fosse libertados dessa situação miserável?
Um dos prisioneiros, inconformado com a condição que se encontra, decide abandonar a caverna. Fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões. De inicio, move a cabeça, depois o corpo todo; a seguir avança na direção da saída da caverna e escala o muro. Enfrentando as durezas de um caminho íngreme e difícil, sai da caverna. No primeiro instante, fica totalmente cego pela luminosidade do Sol, com a qual seus olhos não estão acostumados. Enche-se de dor por causa dos movimentos que seu corpo realiza pela primeira vez e pelo ofuscamento de seus olhos sob a ação da luz externa, muito mais forte do que o fraco brilho do fogo que havia no interior da caverna. Sente-se dividido entre a incredulidade e o deslumbramento.
Incredulidade, porquê será obrigado a decidir dobre onde se encontra a realidade: no quê vê agora ou nas sombras em que sempre viveu? Deslumbramento (literalmente: "ferido pela luz"), porque seus olhos não conseguem ver com nitidez as coisas iluminadas.
Seu primeiro impulso e retornar à caverna para livrar-se da dor e do espanto, atraído pela escuridão, que lhe parece mais acolhedora. Além disso, precisa aprender a ver, e esse aprendizado é doloroso, fazendo-o desejar a caverna, onde tudo lhe é familiar e conhecido.
Sentindo-se sem disposição para regressar à caverna por causa da rudeza do caminho, o prisioneiro permanece no exterior. Aos poucos, habitua-se à luz e começa a ver o mundo. Encanta-se, tem a felicidade de finalmente ver as coisas como elas realmente são, descobrindo que estivera prisioneiro a vida toda e que em sua prisão vira apenas sombras. Doravante, desejará ficar longe da caverna para sempre e lutará com todas as suas forças para jamais regressar a ela. Mas lamenta a sorte dos outros prisioneiros. Por fim, toma a difícil decisão de regressar ao subterrâneo sombrio para contar aos demais o que viu e convencê-los a se libertarem também.
Que lhe acontece nesse retorno? Os demais prisioneiros zombam dele, não acreditando em suas palavras. Se não conseguiram silenciá-lo com suas caçoadas, tentarão fazê-lo espancando-o. Se o mesmo assim ele teimar em afirmar o que viu e os convidar a sair da caverna, certamente acabarão por matá-lo. Mas, quem sabe, alguns poderão ouvi-lo e, contra a vontade dos demais, também decidir sair da caverna rumo à realidade?

O que é a caverna? O mundo de aparências em que vivemos. Que são as sombras projetadas no fundo? As coisas que percebemos. Que são os grilhões e as correntes? Nossos preconceitos e opiniões, nossa crença de que o que estamos percebendo é a realidade. Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O filósofo. O que é a luz do Sol? A luz da verdade. O que é o mundo iluminado pelo sol da verdade? A realidade. Qual o instrumento que liberta o prisioneiro rebelde e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros? A filosofia.

Livro didático - Iniciação à Filosofia
Marilena Chaui


Achei dois videos no Youtube, que explica muito bem o assunto. Sem muita enrolação, como eu faria. (Rsrs). E também estarei compartilhando um vídeo que lista 3 filmes, que faz analogia à "O Mito da Caverna" de Platão.
Eu particularmente gosto muito dos filmes "Matrix" e "Show de Truman".



ENTENDENDO: O MITO DA CAVERNA - E uma rápida ANÁLISE!






Platão: mito da caverna






3 Filmes sobre o Mito da Caverna





Minutos de sabedoria


Quantas vezes queremos ser bons e amáveis, e vemos destruídos nossos propósitos de virtude.
Mas ser bom com quem é bom não é vantagem.
O heroísmo consiste, justamente, em ser bom com quem é mau.
Em permanecer calmo diante das pessoas irritantes.
Em ser generoso com as pessoas egoístas.
Procure chegar a esse ponto e demonstre, com o exemplo, que você sabe ser bom.

C. Torres Pastorino

Blog em construção!